Também chamada de artroplastia do joelho, a cirurgia de prótese de joelho é realizada quando a articulação do joelho está excessivamente danificada, passando a prejudicar a qualidade de vida do paciente.
Pessoas mais velhas e/ou portadoras de osteoartrite avançada são mais propensas a terem de realizar o procedimento, que consiste basicamente na remoção das superfícies desgastadas do fêmur e da tíbia e a substituição delas por componentes protéticos.
A ideia, portanto, é preservar a maior parte do joelho, de forma a apenas oferecê-lo condições de recuperar sua capacidade de movimentação, mas isso nem sempre é possível. Por isso, existem artroplastias parciais ou totais do joelho.
Menos invasivo que a artroplastia total do joelho (ATJ), este preserva melhor a anatomia original do joelho, permitindo uma melhor capacidade funcional.
Quando os três compartimentos do joelho estão comprometidos, é preciso substituir todas as superfícies articulares do fêmur, da tíbia e da patela.
Embora seja mais invasiva e exija um período de recuperação mais longo, pode ser altamente eficaz na redução da dor e na restauração da função em pacientes com doenças degenerativas em estágio avançado no joelho.
As próteses de joelho são feitas por componentes artificiais de polietileno e metais como cobalto, com ligas à base de cromo, tendo uma vida útil de mais de duas décadas.
Essas estruturas são dispostas de maneira a deixar o metal sobre o plástico, a fim de proporcionar um movimento mais suave e menos rígido ao joelho.
O desenho das próteses de joelho melhoraram muito nos últimos 10 anos, permitindo uma biomecanica mais adequada, durabilidade melhor e capacidade de suportar atividades mais intensas.
A recuperação dependerá do tipo de artroplastia realizada. Porém, em ambos os casos, o processo é gradual e requer muita paciência, determinação e acompanhamento médico e fisioterápico adequado.
Ainda na internação pós-cirúrgica, que pode se estender por alguns dias, é recomendado que movimentos leves sejam executados, para prevenir assim a rigidez e a melhorar a circulação sanguínea na região operada. Muitas vezes o treino de marcha é realizado ainda no mesmo dia do procedimento cirúrgico.
O início da reabilitação ainda exigirá dispositivos auxiliares, como andadores ou muletas para garantir uma locomoção segura. Eles poderão ser removidos gradualmente à medida que a recuperação progrida.
É possível levar uma vida normal com a prótese de joelho. O tempo necessário para retornar às atividades do dia-dia varia de pessoa para pessoa, mas geralmente a recuperação completa de uma artroplastia leva alguns meses.
Uma vez que isso aconteça, em 90% dos casos as dores no joelho apresentam uma melhora considerável, os esforços físicos de maior impacto podem ser retomados e a articulação consegue ser devidamente esticada ou dobrada.
O objetivo é restaurar a função normal da articulação do joelho, reduzir a dor e melhorar a mobilidade. No entanto, como em qualquer intervenção médica, também existem riscos na aplicação das próteses.
As complicações mais comuns da cirurgia de artroplastia de joelho incluem infecção, Trombose Venosa Profunda (TVP) e Embolia Pulmonar (EP), complicações metabólicas e dores persistentes no joelho.
